Meu nome é Fabíola. Prazer.
Vou logo dizendo que não sou marketeira, influencer, coach de seja lá o que for e muito menos a dona da verdade. Eu sou é apaixonada por crianças! E por ciências. Mais especificamente Neurociências.
A Parentalidade ComCiência (sim, tudo junto, para que seja também Consciência, entendeu?) veio para mim como se fosse um chamado. Não tive como negligenciar e passou a ser o propósito da minha vida. Vou contar resumidamente como tudo aconteceu e aproveitar para terminar de me apresentar. Assim podemos ficar mais próximos.
Sou Cirurgião Dentista por formação. Atuo em meu consultório há 25 anos. Sou Ortodontista na verdade e atendo em grande parte, desde o início da carreira, crianças. Tenho um filho adulto que já bateu asas e sempre foi motivo de muito orgulho. Então, pode-se dizer que minha função como mãe foi cumprida com êxito. Mas há 25 anos atrás, é claro, tudo era muito diferente. Não tinha celular, tablet, YouTube, TikTok... O que eu aprendi como mãe aprendi nos livros, com minha mãe, e principalmente, com meu filho. Acredito que a conexão que construí com ele, sem os ruídos de informação e tecnologia que temos hoje, de certa forma transformou uma mãe nova e perdida em uma mãe completa e bem sucedida. E isso reverberou em meu filho, que hoje é um adulto resolvido e feliz.
Infelizmente, vejo pouco isso nos dias atuais. Embora as mães e pais de hoje tenham acesso a muito mais informações sobre criação de filhos que há 20 anos atrás, nunca estiveram tão perdidos! Vivemos um surto de crianças diagnosticadas, medicadas e obesas. Adolescentes e jovens que não formaram identidade e estão dependentes de curtidas e da aceitação de pessoas que eles mal conhecem. Entre as chineladas que recebemos de nossos pais e o excesso de proteção dos pais de hoje, algo se perdeu no caminho.
Bem, eu não consegui ficar inerte. Vendo a grande maioria dos meus pacientes e dos filhos dos meus amigos, aos 9, 10 anos de idade, indo a neurologistas e tomando Ritalina, não é difícil perceber que algo de errado não está certo. Será que os transtornos sempre existiram e não eram diagnosticados? Será que aumentaram nessas última década? Se aumentaram, por que? O que aconteceu? Será que as crianças estão sendo superdiagnosticadas para se enquadrarem em um padrão social? Espero chegar a uma resposta por aqui, junto com vocês.
Como sou da área da Saúde, tenho formação em Prática Baseada em Evidência. Tenho alguma noção de onde e como obter informações mais confiáveis e com o aval da Ciência. A partir daí, quis saber como funciona nosso cérebro, como ele se desenvolve, o que acontece com o cérebro da criança, como nossas relações interpessoais podem ajudar ou atrapalhar no desenvolvimento infantil e então surgiu o amor pela Neurociências.
Desde 2019 estudo nosso cérebro com a ferocidade de uma leoa. Estudei Fundamentos da Neurociência em Harvard, com o Prof. David Cox, Neurodesenvolvimento e Funções executivas pelo Child Behavior Institute de Miami, Neurobiologia Interpessoal com o Dr. Daniel Siegel (meu grande mentor), dezenas de livros e centenas de artigos científicos.
Sigo na luta e continuo estudando e aprendendo, e é justamente o que estou aprendendo que divido com vocês aqui neste Blog. Quer ser uma mãe, um pai, uma avó, tia, madrinha mais consciente com o que acontece com sua criança? Chega junto!
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